domingo, 27 de junho de 2010

TRABALHO FINAL DA UNIDADE – Prof. Euclides Redin

Para o dia 1º de Julho
  • Síntese e elaboração de um capítulo do livro:
REDIN, Euclides; MÜLLER, Fernanda; REDIN, Marita Martins (org.). Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. Porto Alegre: Mediação, 2007.
  • O trabalho deve ser realizado individual ou em duplas para apresentar para a turma (5 a 10 minutos).
  • Entregar cópia para o professor
CAP. 1: Rita - Evelyn
CAP. 2: Adri
CAP. 3: Gabriela – Andreia
CAP. 4: Luciane
CAP. 5: Márcia
CAP. 6: Marisete – Juliana
CAP. 7: Kelly
CAP. 8: Andrelisa – Sabrina
CAP. 9: Aline – Luciana
CAP. 10: Patrícia
Conclusão: Giane


Abraços: Aline B.

domingo, 20 de junho de 2010

Trabalho de Observação

ATENÇÃO:

PROFESSORA BIANCA SOLICITOU QUE A OBSERVAÇÃO SEJA ENVIADA VIA E-MAIL ( E NÃO IMPRESSA), PARA SEU E-MAIL ( biancastock@gmail.com) ATÉ QUINTA-FEIRA, DIA 24/06/2010. NA SEXTA ELA COMENTARÁ ALGUMA COISA SOBRE OS TEXTOS, PORÉM, PRECISA RECEBÊ-LOS PARA CORREÇÃO ANTES DA NOSSA AULA.

Bem Vindas!

Olá Meninas!
Bem vindas ao NOSSO Portfólio Virtual (Blog)!
Esperamos a contribuição de todo grupo nesse espaço.
Deixo um texto, que de alguma forma nos faz pensar e reelaborar nossa compreensão da criança.

Cidades Invisíveis
Extraído de As cidade invisíveis, de Italo Calvino
(Companhia das Letras, 1990. p. 43-44)

Kublai Khan percebera que as cidades de Marco Polo eram todas parecidas, como se a passagem de um para a outra não envolvesse uma viagem mas uma mera troca de elementos. Agora, para cada cidade que Marco lhe descrevia, a mente do Grande Khan partia por conta própria, e, desmontando a cidade pedaço por pedaço, ele a reconstruía de outra maneira, substituindo ingredientes, deslocando-os, invertendo-os.
Marco, entretanto, continuava a referir a sua viagem, mas o imperador deixara de escutá-lo, interrompendo-o:
– De agora em diante, vou descrever as cidades e você verificará se elas realmente existem e se são como eu as imaginei. Em primeiro lugar, gostaria de perguntar a respeito de uma cidade construída em degraus, exposta ao siroco, num golfo em forma de meia-lua. Vou relatar algumas das maravilhas que ela contém: um tanque de vidro alto como uma catedral para acompanhar o nado e o vôo das andorinhas e desejar bons augúrios; uma palmeira que toca uma harpa com as folhas ao vento; uma praça contornada por uma mesa de mármore em forma de ferradura, com a toalha também de mármore, preparada com comidas e bebidas inteiramente de mármore.
– Você estava distraído. Eu lhe falava justamente dessa cidade quando fui interrompido.
– Você a conhece? Onde fica? Como se chama?
– Não tem nome nem lugar. Repito a razão pela qual quis descrevê-la: das inúmeras cidades imagináveis, devem-se excluir aquelas em que os ele¬men¬tos se juntam sem um fio condutor, sem um código interno, uma pers¬pec¬tiva, um discurso. É uma cidade igual a um sonho: tudo o que pode ser ima¬gi¬na¬do pode ser sonhado, mas mesmo o mais inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um desejo, ou então o seu oposto, um medo. As cidades, como os sonhos, são construídas por desejos e medos, ainda que o fio condutor de seu discurso seja secreto, que as suas regras sejam absurd¬as, as suas perspectivas enganosas, e que todas as coisas escondam uma outra coisa.
– Eu não tenho desejos nem medos – declarou o Khan -, e meus sonhos são compostos pela mente ou pelo acaso.
– As cidades também acreditam ser obra da mente ou do acaso, mas nem um nem outro bastam para sustentar as suas muralhas. De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas a resposta que dá às nossas perguntas.
– Ou as perguntas que nos colocamos para nos obrigar a responder, como Tebas na boca da Esfinge.

Boa semana!

Andrelisa De Carli